A coisa não tá fácil para quem quer ganhar dinheiro às custas de enganar os outros. Nesta quarta-feira (14), a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) resolveu fechar o cerco e pegou no flagra três meliantes que estavam vendendo água contaminada na comunidade do Guarda, em Del Castilho. É isso mesmo, pessoal: água suja extraída de um poço clandestino. E a água não era só suja, não; era puro veneno!
Os sortudos da vez foram Cláudio Lopes da Silva, José Cláudio França da Silva e Marivaldo Conceição dos Santos, que eram os responsáveis por essa “empresa” nada sustentável. A turma foi pega em flagrante e, segundo os investigadores, o esquema rolava com direito a poços artesianos sem autorização e até roubo de energia elétrica. O galpão deles parecia mais um depósito de caminhões de água do que um negócio legítimo.
Para complicar ainda mais, peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) encontraram tudo o que não devia: poços sem permissão do Inea e energia elétrica sendo usada de maneira irregular. A água, claro, já estava sendo vendida por aí para moradores que não imaginavam estar consumindo um coquetel químico.
Com a prisão da galera, a polícia ainda levou dispositivos eletrônicos e documentos que vão ajudar a entender quem mais estava envolvido nesse rolo. O delegado Wellington Vieira, da DPMA, prometeu que a investigação vai atrás de todos os possíveis cúmplices. Os três agora vão para o presídio de Benfica, onde terão tempo para refletir sobre seus “negócios”.

